Enfermeira da rede municipal de Saúde, Débora Rangel é um dos 850 profissionais da cultura contempladas pela Lei Aldir BlancDivulgação
Por Irma Lasmar
Publicado 07/02/2021 12:00
SÃO GONÇALO - Enfermeira da rede municipal de Saúde, Débora Rangel - um dos 850 profissionais da cultura contempladas pela Lei Aldir Blanc - lança mais uma edição de seu livro de inclusão social, intitulado Lágrimas de Superação. A obra, construída com o auxílio de pesquisas científicas e relatos de pessoas epiléticas, intenciona promover reflexão em relação à epilepsia através da vivência da autora, cujo filho tem a doença. (FOTOS NA GALERIA AO FINAL DA MATÉRIA)
“Ainda hoje, centenas de pessoas desconhecem a epilepsia, o que gera preconceito e estereótipos. Diante dessa realidade, o livro visa a trazer um conhecimento que possa se transformar em qualidade de vida e segurança emocional para quem sofre com a doença, assim como desmitificar estigmas através da informação. Logo, esse estudo proporcionará um espaço de reflexão e diálogo para os profissionais da saúde e da educação, para conjuntamente compreender e elencar sua importância para a vida e integridade física desses pacientes e de suas famílias”, explica a enfermeira.
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Lágrimas de Superação relata a história de uma mãe que, após seu filho receber o diagnóstico de epilepsia, faz escolhas corajosas. Assim, sua história passa por confrontos internos e lutas incessantes, principalmente contra o preconceito religioso. “A cada passo dado, essa mãe se esforçou para mostrar que quem convive com a epilepsia não está sozinho, semeando em cada coração a esperança de tal forma que o grito da igualdade ecoe ao mundo”, diz a enfermeira.
Débora é diretora da Associação Brasileira de Epilepsia do Estado do Rio de Janeiro e tem como grande sonho a criação de um centro de referência para o tratamento de epilepsia em São Gonçalo. “A criação desse centro de tratamento seria de extrema importância para ajudar outras pessoas com informação e orientação em saúde. Meu desejo também é de que todos os epiléticos ‘vistam a camisa’ da causa, que lutem pelos seus direitos e contra o preconceito. Sonho que, juntos, possamos vencer essa discriminação”, afirma.
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