Além de capacitá-las e incentivá-las a empreender, treinamento procurou impactar na melhoria da autoestima das participantesDivulgação / Marcelle Corrêa
Por Irma Lasmar
Publicado 21/05/2021 09:13 | Atualizado 21/05/2021 09:40
SÃO GONÇALO - Desemprego em alta e perda de renda, a pandemia gerou a necessidade de o trabalhador brasileiro se reinventar no mercado. Na contramão das más notícias vindas com a Covid-19, uma ação voluntária beneficiou as famílias dos jovens alunos do projeto Craque do Amanhã, em São Gonçalo, com o propósito de compartilhar conhecimento para que as famílias possam iniciar seus próprios negócios e obter renda, principal ou extra - algo fundamental neste desafiador cenário atual.
O projeto promoveu um curso profissionalizante on-line de fabricação de chocolates, que ensinou receitas de doces como bombons, trufas e corações decorados, já pensando nas vendas para o Dia dos Namorados. Todos os alunos receberam um kit especial para começarem a trabalhar, contendo formas e ingredientes, e uma cesta básica de alimentos. Os participantes ainda ouviram dicas de empreendedorismo para administrarem o novo negócio.
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"Ficamos felizes por proporcionar essa oportunidade às mães dos nossos jovens. Mais do que capacitá-las e incentivá-las a empreender, conseguimos impactar na melhoria da autoestima das participantes”, declarou Felipe Espose, coordenador do Craque do Amanhã.
A dona de casa Maria Beatriz de Jesus, 37 anos, foi uma das beneficiadas. Moradora do bairro Almerinda, ela é mãe de três jovens. Ruan, hoje com 20 anos, foi o primeiro a chegar no projeto, do qual já saiu devido à idade, mas abriu as portas para os irmãos menores: Caio, 10 anos, e Luiz Rafael, de 13. "O curso veio para me motivar a investir na área. Já vendi algumas trufas e agora quero focar nas vendas de Dia dos Namorados. Vivo sozinha com meus filhos e minha renda vem basicamente do Bolsa Família (R$171), do auxílio do governo federal (R$375) e das cestas básicas do projeto", contou ela.
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A ação contou também com a presença de colaboradores voluntários da Brasilseg (empresa da BB Seguros), que contribuíram com orientações e dicas de gestão e finanças, e até sugestões de nome para os novos empreendimentos dos formandos. “Buscamos oportunidades internas que possam contribuir com as comunidades. O curso profissionalizante possibilitou compartilhar conhecimento e, ao mesmo tempo, promover interação e troca de experiência entre familiares do projeto e colaboradores da Brasilseg. Mesmo de forma on-line, acredito que conseguimos auxiliar os envolvidos e incentivá-los a construir uma nova atividade que se reverta em renda”, celebrou Priscilla Gosler, superintendente executiva de Recursos Humanos da Brasilseg.
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