Publicado 30/07/2021 14:00
SÃO GONÇALO - Com o apoio de um helicóptero do Programa Estadual de Transplantes (PET), a equipe da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT) do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) organizou na quinta-feira (29) uma verdadeira força-tarefa para que pulmão, fígado, pâncreas, rim e um coração, captados após a confirmação por morte cerebral de um jovem de 17 anos, vítima de acidente de moto, chegassem até quatro hospitais do Rio de Janeiro dentro do tempo hábil.
A movimentação teve início nas primeiras horas do dia, quando um dos centros cirúrgicos do Centro de Trauma do Heat foi reservado para a realização do procedimento. A equipe - integrada por médicos, enfermeiros, assistente social e psicólogo - comunicou a morte cerebral à família do rapaz e solicitou a doação, que foi prontamente autorizada. Todo o planejamento entre captação e transporte levou em conta o tempo de retirada imediata do órgão e o transplante. O coração, por exemplo, deve ser reimplantado entre duas e quatro horas após a retirada. "É uma corrida contra o tempo para salvar vidas", exclama o diretor do Alberto Torres, Raphael Riodades.
O Hospital Estadual Alberto Torres, administrado pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas) em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), está entre as primeiras unidades do estado do Rio em captação de órgãos. O Heat é uma unidade de urgência e emergência, especializado no socorro a pacientes com múltiplos traumas.
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