Publicado 23/06/2021 21:27
Saquarema – Nesta quarta-feira (23), a família de Marilza Marins, de 79 anos, divulgou o laudo do exame cadavérico da idosa que foi encontrada morta em Saquarema, na Região dos Lagos no último dia 13 de junho.
A necropsia constatou que ela não foi vítima de violência sexual, mas confirmou que a idosa morreu de asfixia por esganadura, que é quando há o aperto do pescoço exercido pelas mãos do agressor.
De acordo com o chefe da investigação, o inspetor Henrique Raposo de Azevedo Jesus, da 124ª de Saquarema, a investigação sobre a morte da idosa segue em andamento. Os agentes estão analisando as imagens captadas por câmeras de segurança existentes no trajeto percorrido pela vítima até o local onde foi encontrada sem vida, bem como continuam realizando novas oitivas de testemunhas.
Relembre o caso
Relembre o caso
Marilza Marins, de 79 anos, desapareceu no dia 9 de junho quando saiu de casa no bairro de Bacaxá, dizendo que iria até um supermercado que fica no mesmo bairro e não voltou mais.
Um boletim de ocorrência foi registrado na 124ª DP. Além disso, a família realizou buscas em hospitais da região e fizeram uma ampla divulgação nas redes sociais. Eles também conseguiram imagens de câmeras de segurança que registraram a idosa saindo tranquilamente do supermercado Juzan, em Bacaxá, no dia do seu desaparecimento.
Foi através de uma denúncia nas redes sociais que a família soube do paradeiro de Marilza. No domingo, 13 de junho, o corpo da idosa foi encontrado no bairro do Rio de Areia, em Saquarema. Ela foi encontrada em uma propriedade privada, conhecida como Sítio dos Desbravadores. De acordo com a família, o corpo da idosa estava próximo de um lago e foi encontrado sem a roupa de baixo, sem sapatos e com o sutiã aberto.
O carrinho de feira que ela carregava no dia do desaparecimento estava no local com alguns itens, mas os documentos e o cartão da idosa não foram encontrados.
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