Daniel Galvão, piloto do Globocop que caiu nesta terça-feira - Divulgação/Facebook
Daniel Galvão, piloto do Globocop que caiu nesta terça-feiraDivulgação/Facebook
Por O Dia

Recife - O piloto do Globocop Daniel Galvão, 36 anos, vítima do acidente na manhã desta terça-feira, na orla de Brasília Teimosa, em Recife, foi considerado herói por moradores da comunidade. Testemunhas afirmam que ele optou por cair no mar e desviou das casas no local.

O pai do piloto, o advogado Geraldo Galvão, foi ao Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, para liberação do corpo e falou sobre a paixão do filho pela profissão. "Daniel amava a aviação. Eu dizia para ele ter cuidado na estrada quando ia de carro para Petrolina e ele respondia: 'Pai, se eu tiver que morrer é no ar'", disse ao Diário de Pernambuco.

Daniel era formado em Las Vegas e tinha 1,3 mil horas de voo acumuladas. Ele tirou a licença nos Estados Unidos e a validou no Brasil em 2011. "Ele era muito solicitado para voar e nunca sofreu nenhuma pane. A gente não pode culpar que era uma profissão perigosa. Tem que averiguar o que aconteceu e rezar por ele. Ele era uma alma boa", afirmou o pai.

Recém-casado com uma médica, o piloto pretendia ter um filho. Os familiares aguardam a chegada de um irmão do piloto que mora na Inglaterra. Ainda não há informações sobre a data e local de velório e enterro das vítimas.

O acidente

Na manhã desta terça-feira, um Globocop caiu na orla de Brasília Teimosa, em Recife, por volta das 6h15. O acidente ocorreu depois que o helicóptero fez as imagens da abertura do jornal Bom Dia Pernambuco. Três pessoas estavam no veículo, duas delas morreram e a terceira foi encaminhada para o Hospital da Restauração (HR), na área central da capital. A aeronave pertencia à empresa Helisae, que prestava serviços para a Globo há mais de 15 anos. Ainda não se sabe a causa do acidente.

Você pode gostar
Comentários