Senator Gleisi Hoffmann (L), president of Brazil's Workers Party (PT) speaks next to former Brazilian president Luiz Inacio Lula da Silva during a campaign rally to launch Lula's presidential candidacy for the upcoming October elections, at the Workers Central Union (CUT) headquarters in Sao Paulo, Brazil on January 25, 2018.
A Brazilian appeals court Wednesday upheld ex-president Luiz Inacio Lula da Silva's conviction for corruption, dealing a body blow to his hopes of running for re-election this year. The three-judge panel sitting in the southern city of Porto Alegre unanimously ruled that his original 9.5-year jail sentence be extended to more than 12 years. Lula was defiant, telling he intends to run for the presidency despite the court setback.
 / AFP PHOTO / Nelson Almeida - AFP/Nelson Almeida
Senator Gleisi Hoffmann (L), president of Brazil's Workers Party (PT) speaks next to former Brazilian president Luiz Inacio Lula da Silva during a campaign rally to launch Lula's presidential candidacy for the upcoming October elections, at the Workers Central Union (CUT) headquarters in Sao Paulo, Brazil on January 25, 2018. A Brazilian appeals court Wednesday upheld ex-president Luiz Inacio Lula da Silva's conviction for corruption, dealing a body blow to his hopes of running for re-election this year. The three-judge panel sitting in the southern city of Porto Alegre unanimously ruled that his original 9.5-year jail sentence be extended to more than 12 years. Lula was defiant, telling he intends to run for the presidency despite the court setback. / AFP PHOTO / Nelson AlmeidaAFP/Nelson Almeida
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - Após ter a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve os índices de intenção de voto na corrida presidencial que tinha em dezembro, segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada na madrugada desta quarta-feira, 31, pela Folha de S.Paulo. O petista lidera os cinco cenários em que é incluído, com entre 34% e 37% da preferência do eleitorado - mesma faixa do levantamento de dezembro. O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vem em segundo lugar, com 15% a 18% das intenções de voto - no mês passado, o parlamentar tinha entre 17% e 18%.

A pesquisa foi feita na segunda-feira, 29, e na terça-feira, 30 - após, portanto, o julgamento no TRF-4, que ocorreu na quarta-feira, 24, e que pode tirar Lula da disputa por causa da Lei da Ficha Limpa.

Nos cinco cenários que incluem Lula, o terceiro lugar apresenta empate técnico. Na primeira simulação, Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) têm 7% e Joaquim Barbosa (sem partido), 5%. No segundo cenário, Alckmin e Ciro mantêm os 7%, e Alvaro Dias (Podemos) tem 4%.

Na terceira simulação, Marina Silva (Rede) aparece com 8% e Luciano Huck (sem partido) tem 6% - mesmo porcentual de Alckmin e Ciro. Numa quarta hipótese, Marina tem 10%, Ciro, 7%, Dias, 4%, e João Doria (PSDB), 4%.

Um quinto cenário apresenta Marina com 7%, Alckmin e Ciro com 6%, Huck com 5%, Barbosa e Dias com 3% - neste caso, o presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ficam com 1% cada.

No segundo turno, Lula venceria Alckmin (49% a 30%) e Marina (47% a 32%) e Bolsonaro (49% a 32%).

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