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Brasília - O governo Temer continua jogando peso na tentativa de aprovar a Reforma da Previdência este ano. Ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que não há plano B, caso a PEC 287 seja engavetada. Ele reafirmou estar confiante de que o texto será aprovado em fevereiro no Congresso, de acordo com a Agência Estadão Conteúdo. Meirelles, que está em Davos, na Suíça, descartou elevar impostos e ressaltou que as medidas do ajuste fiscal visam o controle de despesas.

"Neste momento, não estou trabalhando com um plano B ou alternativa à reforma.Não estamos considerando elevar impostos agora, estamos avaliando outros tipos de controles das despesas", disse o ministro."Temos que votar e acho que agora há um melhor entendimento no país e no Congresso das propostas da reforma", completou.

As discussões sobre a votação chamam a atenção no exterior. O diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner, afirmou ontem que a aprovação da PEC 287 é muito importante no Brasil e que "um atraso de 4 ou 5 meses não é tão ruim quanto aprovar uma reforma fraca, às pressas, o que poderia dar sinal de fraqueza".

Segundo Werner, o que é relevante é "a força, qualidade e momento da reforma da Previdência", pois ela terá efeitos de longo prazo para os brasileiros.

 

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