Zurique (Suíça) - O presidente Michel Temer fala à imprensa ao chegar no Park Hyatt Zurique (Beto Barata/PR) - Beto Barata/PR
Zurique (Suíça) - O presidente Michel Temer fala à imprensa ao chegar no Park Hyatt Zurique (Beto Barata/PR)Beto Barata/PR
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Pernambuco - Antes de embarcar para Cabrobó, em Pernambuco, para Cerimônia de Inauguração da 2ª Estação de Bombeamento do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, o presidente Michel Temer concedeu entrevista a Rádio Jornal de Pernambuco para tentar destacar os feitos de seu governo pelo nordeste e voltou a defender a aprovação da reforma da Previdência sob o argumento de que sem ela os aposentados poderão ficar sem o benefício.

"É preciso um fechamento das reformas com a reforma da Previdência, que não é para o meu governo", disse, destacando que o déficit tende a aumentar e no futuro o benefício corre o risco de não ser pago.

Na quinta-feira, dia 1º, em entrevista ao Broadcast, Temer afirmou que a reforma tem que ser definida em até três semanas. O presidente disse ainda que avaliará, junto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se o texto será colocado em pauta no dia 19 de fevereiro, mesmo sem a certeza dos 308 votos necessários para aprovação.

"Nós vamos insistir muito na reforma da Previdência. Agora, de fato, é preciso ter votos. Nós temos duas, três semanas para fazer a avaliação se temos votos ou não e depois decidimos se vamos votar de qualquer maneira ou não".

Na entrevista à Rádio de Pernambuco, Temer reforçou que as reformas feitas pelo seu governo já causaram efeito e citou alguns indicadores como o crescimento de 2,8% da indústria em dezembro, o recorde na área de grãos e o crescimento no setor de veículos. "A bolsa de Valores, que tinha pico 65 mil pontos, está batendo 86 mil pontos, o que significa confiança e credibilidade no País", reforçou.

 

 

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