Item obrigatório entre os foliões, a purpurina desbancou as tradicionais fantasias e virou protagonista no Carnaval. A procura está tão grande que diversas lojas virtuais especializadas no produto estão surgindo e faturando bastante. A marca Purpurine, por exemplo, teve um aumento de 850% nas vendas durante a folia.
"O Purpurine deixou de ser uma brincadeira de Carnaval e virou um negócio", explica Tatiana Baumworcel, de 22 anos, dona da marca que surgiu em 2015. Além do e-commerce, a loja também atua o ano todo em eventos. "Estamos muito felizes com o mercado que está sendo estabelecido", completa.
Já a Pura Bioglitter surgiu em 2016 quando a arquiteta e tatuadora Frances Sansão, de 28 anos, constatou os males que os micro plásticos causam aos oceanos e à vida marinha, quando descartados de forma incorreta. Ao reparar na escassez do produto biodegradável, começou a produzir e vender pelo Instagram. Nesse ano, o estoque da marca, que varia de 10 a 15 mil unidades, esgotou antes do previsto. Apesar de não saber ainda quanto será o lucro desse Carnaval, a proprietária afirma: "A demanda aumentou consideravelmente e levou nossa marca a outro patamar".
Reportagem da estagiária Júlia Carvalho, sob supervisão de Martha Imenes