Saúde no Carnaval. Gliter. Boca, olhos. - Reprodução da Internet
Saúde no Carnaval. Gliter. Boca, olhos.Reprodução da Internet
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Tá chegando a hora de colocar a melhor fantasia e caprichar na caracterização para cair na folia. Mas é preciso ter cuidado redobrado, pois alguns produtos famosos no Carnaval podem trazer riscos à saúde, como o glitter e cílios de LED. É durante esse agito que ocorre o maior índice de transmissão de conjuntivite viral, por exemplo. Para evitar o problema, causado pelo contato direto com o agente transmissor, é essencial que máscaras e maquiagens não sejam compartilhadas. O barulho vindo dos trios elétricos e bateria também é um grande vilão. A recomendação é ficar, pelo menos, a 20 metros de distância dos equipamentos de som ou utilizar protetores auriculares.

O calor é outro fator marcante dessa época do ano. Por isso, é indispensável que na escolha da fantasia o folião dê preferência a roupas com tecido leve e de cor clara. Segundo especialistas, é comum que trajes muito pesados e pouco arejados possam gerar mal-estar e levar até ao desmaio. As precauções na hora de definir a máscara também são parecidas, é importante que o disfarce não atrapalhe a respiração.

Moda nos últimos carnavais, o glitter e os cílios de LED também precisam de atenção especial. A melhor maneira de fixar a purpurina no corpo é usando hidratante e a remoção ideal é no banho. Já os cílios de LED não devem ser compartilhados e precisam ser colocados com cuidado. "O excesso de cola na hora da fixação pode causar irritação caso entrem em contato com o globo ocular. Se isso acontecer, é preciso procurar um oftalmologista. Outro ponto importante é que existem muitas bactérias na pele das pálpebras, por isso não é recomendável que se compartilhe os cílios", explicou o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier.

As espumas em spray garantem a brincadeira, mas podem causar sérios problemas se utilizadas incorretamente. Caso essa substância entre em contato com os olhos, há risco de vermelhidão e ardência. "O essencial é lavar o local o mais rápido possível com bastante água filtrada, até retirar todo o resíduo dos produtos, sem esfregar os olhos", ensinou Queiroz.

O som dos trios elétricos e da bateria atinge, em média, a marca de 120 decibéis, quando a recomendação da Organização Mundial de Saúde é que a exposição ao ruído não supere os 65 decibéis. Além de manter a distância de 20 metros dos equipamentos, a orientação é utilizar protetores no ouvido. "Caso o zumbido no ouvido permaneça após 12h, procure o médico", explicou a fonoaudióloga Isabela Papera.

 

Evite queimaduras com as bebidas
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Para se refrescar nos blocos, a bebida da moda é o sacolé, vendido também na opção alcoólica. A famosa caipirinha de limão também tem a preferência dos foliões, mas fique atento a essas bebidas com frutas cítricas, como limão, tangerina e caju. O líquido, em contato com a pele, no sol, pode causar manchas e queimaduras. Caso isso aconteça, lave bem a região com água imediatamente.
Outra dica dos dermatologistas é o uso de chapéu, óculos de sol e filtro solar com fator mínimo de FPS30. É importante que o protetor seja reaplicado a cada duas horas, já que o produto sai com o suor. A aplicação do repelente na pele deve ser por cima do filtro solar e também precisa ser reaplicado da mesma maneira, a cada duas ou três horas. Evite exposição ao sol durante os horários de pico, entre 10h e 16h.
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