Mulher morta pelo ex-marido no centro de Angra em plena luz do diaDivulgação
Angra dos Reis – Uma tragédia parou o centro de Angra dos Reis/RJ na costa verde, na tarde desta quinta-feira(5). Um comerciante da cidade, matou a tiros a ex-mulher dentro do seu estabelecimento, localizado na rua do Comércio no coração da cidade. Segundo informações após o feminicídio ele ainda feriu uma terceira pessoa (funcionária) e tentou tirar a própria vida com um tiro, mas chegou a ser socorrido com vida pela ambulância do SAMU e levado para o Hospital Municipal da Japuíba (HMJ), que informou ser grave o seu estado de saúde. Ele foi submetido a uma cirurgia.
O corpo da mulher, identificada como Aline Breves, (41), já sem vida foi retirado pelo Corpo de Bombeiros do interior da loja, após a perícia. Segundo informações da população foram ouvidos três disparos, do interior da loja, que a princípio achavam que era assalto, e logo uma multidão se formou em frente ao comércio. Policiais Militares e civis chegaram no local. Uma arma, revólver calibre 38, usada no crime foi apreendida. Não se sabe ainda o que teria motivado o feminicídio, uma das hipóteses, o fim do relacionamento, no final do ano passado. O caso foi registrado na 166ª DP e na DEAM. A terceira vítima, Maria Josimar S. Oliveira, funcionária levou um tiro de raspão na orelha, também foi socorrida e passa bem. O comerciante e autor do feminicídio Elias Lucas de Oliveira,(65), foi levado com vida para o hospital da Japuíba, em estado grave, foi submetido a uma cirurgia.
As informações extraoficiais de amigos do casal, se dão conta de que o comerciante estava casado com a vítima há cinco anos. E de novembro pra cá, iniciou uma batalha judicial, com o fim do relacionamento. A vítima teria entrado na justiça contra o ex-marido por agressão, lesão corporal entre outras denúncias e estava com medida protetiva. A loja, bem material teria ficado para Aline, o que o homem não se conformava. “As ameaças chegaram a isso. Que horror” – disse uma mulher funcionária de uma loja próxima a da ocorrência, que preferiu não se identificar, apenas como sou amiga da vítima.
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