O movimento de bloqueio da rodovia em protesto ao Congresso Nacional, foi na altura do complexo nuclear em ItaornaDivulgação/Movimento Guarani
Angra dos Reis - Trânsito complicado, na manhã desta segunda-feira( 9) na rodovia Rio-Santos, em Angra dos Reis, na costa verde. Um protesto nacional dos indígenas bloqueou os dois sentidos da rodovia (Rio/SãoPaulo), no trecho próximo ao complexo nuclear, em Itaorna, localizado na altura de Praia Brava. Eles usaram cones, e faixas, para protestar a Lei nº 14.701, que regulamenta artigo da Constituição, para reconhecimento, demarcação, uso e gestão de terras indígenas.
Segundo lideranças em Angra, o movimento é nacional e uma convocação aos indígenas de todo o país em defesa aos direitos territoriais. Neste momento, por volta das 11h15, as pistas foram liberadas, mas a aglomeração dos indígenas na rodovia, por isso o fluxo segue no sistema siga e pare.
" Hoje saímos às ruas para dar nosso recado ao Congresso Nacional, que se mostra inimigo da Constituição, principalmente no que tange ao meio ambiente e aos povos indígenas" - disse em nota a representante da comissão Guarani Yvyrupa, Ivanildes Kerexu.
Ainda em nota ela explica que o PL 2159/2021 que modifica o processo de licenciamento ambiental e o PDL 717/2024, que busca suspender a homologação da TI Morro dos Cavalos, TI Toldo Imbu e o artigo 2º do Decreto 1775/1996, são os pontos que avançaram no Senado e estão na mesa dos Deputados Federais.
A Eletronuclear, emitiu uma nota a Imprensa sobre a segurança da usina com relação a manifestação dos indígenas, garantindo que não há interferência e a operação de Angra 2 segue normalmente. Angra 1 está desligada para manutenção.
"A Eletronuclear informa que Angra 2 opera em condições normais e seguras, apesar da manifestação indígena na rodovia Rio-Santos (BR-101), nas proximidades da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA). Angra 1 segue em parada programada para recarregamento de combustível e manutenção desde 5 de abril, conforme previsto pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). As atividades da primeira usina também não estão sendo impactadas pelo movimento.
É importante ressaltar que o protesto faz parte de um movimento nacional convocado por lideranças indígenas de todo o Brasil, em defesa dos direitos territoriais dos povos originários.
A manifestação não tem qualquer relação com a Eletronuclear ou com as usinas nucleares de Angra, mas está impactando o tráfego na região, causando pequeno transtorno na entrada e saída da CNAAA. No entanto, a empresa reforça que não há qualquer prejuízo à segurança de Angra 1 e 2.
A Eletronuclear reafirma seu compromisso com a transparência e com a prestação de informações claras à sociedade".
É importante ressaltar que o protesto faz parte de um movimento nacional convocado por lideranças indígenas de todo o Brasil, em defesa dos direitos territoriais dos povos originários.
A manifestação não tem qualquer relação com a Eletronuclear ou com as usinas nucleares de Angra, mas está impactando o tráfego na região, causando pequeno transtorno na entrada e saída da CNAAA. No entanto, a empresa reforça que não há qualquer prejuízo à segurança de Angra 1 e 2.
A Eletronuclear reafirma seu compromisso com a transparência e com a prestação de informações claras à sociedade".
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