No total, nove testes foram feitos e a oferta será ampliada conforme a disponibilização pelo Ministério da SaúdeDivulgação/CCS PMBM

Barra Mansa - A Prefeitura de Barra Mansa, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou, na última quinta-feira (5), a implementação de testes rápidos para a hanseníase, que é uma doença crônica causada pela bactéria ‘Mycobacterium Leprae’ e pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por manchas na pele e alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos, podendo gerar incapacidades permanentes.
Com a supervisão da equipe de controle à hanseníase da Secretaria Estadual de Saúde (SES), uma médica especialista da Fiocruz, Dra. Ana Carolina Galvão, e profissionais da Atenção Primária em Saúde e do Programa Municipal de Hanseníase, os testes foram realizados nos contatos intradomiciliares dos pacientes (toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido com o caso de hanseníase nos últimos cinco anos, no momento do diagnóstico). No total, nove testes foram feitos e a oferta será ampliada conforme a disponibilização pelo Ministério da Saúde.
A enfermeira Hellen Martins, falou sobre a importância dessa ação para os afetados pela enfermidade e destacou que o acontecimento é muito importante para o município.
“A hanseníase é uma doença que tem tratamento e cura. Entretanto, o estigma que cerca a doença e o núcleo familiar do doente é enorme. Isso dificulta em muito a procura pelo diagnóstico e a adesão do paciente ao tratamento. A detecção precoce, aliada ao tratamento oferecido em tempo oportuno, reduz consideravelmente as chances de a pessoa ter alguma deficiência ou lesão permanente”, afirmou.
Hellen informou que essa nova ferramenta dos testes rápidos vem oportunizar e auxiliar na detecção da doença no estágio inicial. “É um avanço enorme na luta pela eliminação da hanseníase no Brasil e Barra Mansa teve o privilégio de ser um dos primeiros municípios do país a receber essa nova tecnologia pelo SUS”, disse.
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