Professoras de Educação Física, as irmãs compartilham a mesma paixão e se dividem entre os livros e a piscinaDivulgação / Seeduc-RJ
Aline começou a nadar aos 13 anos, devido a uma alergia e um problema respiratório. Patrícia começou aos 9 para acompanhar a irmã. Como tinham que ir todos os dias, acabaram virando atletas de natação. Nos primeiros anos, representaram clubes de Nova Iguaçu e conquistaram títulos cariocas e brasileiros.
As irmãs tinham outra grande paixão: a de ensinar, e, coincidentemente, as duas se formaram em Educação Física para transmitir o amor ao esporte para os alunos. Aline, enquanto dava aulas, criou projetos esportivos de futsal, judô, jiu-jítsu e boxe – este até hoje ativo na escola. Graças a eles, ambas foram escolhidas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para conduzir a Tocha Olímpica Rio 2016 (Programa Servidor que Vale Ouro).
A exemplo de Aline, Patrícia inspira os jovens de Nova Aurora, terceiro bairro mais populoso de Belford Roxo. Os estudantes gostam tanto das atletas que organizaram mutirão para doar sangue para uma de suas avós doente. "Poder incentivar estes jovens a praticar esporte sempre foi um dos nossos objetivos, e saber que servimos como bom exemplo para eles não tem preço", conclui Patrícia.
Leonardo Lima, 37 anos, se tornou professor de Educação Física após ter aulas com Aline no Colégio Estadual Dom Walmor. "A minha base da Educação Física aprendi com ela. Sempre me inspirei na garra que ela passava para os alunos e na admiração que todos nós tínhamos pelo seu trabalho", contou ele que estudou 10 anos na unidade escolar.
E as irmãs Pessôa já estão se preparando para os próximos desafios: o Troféu Brasil em junho; a Copa Brasil, em setembro, e o Brasileiro, no fim do ano.
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