Durante a operação, pelo menos oito corpos foram encontrados na parte da manhãDivulgação / PMBR

O operação partiu de denúncias recebidas pelo canal de comunicação da Prefeitura de Belford Roxo (Linha Direta com Canella), que através das secretarias de Segurança Pública, Transportes e Ordem Urbana, acionaram os órgãos de Segurança Pública para o trabalho de localização e remoção dos corpos em área alta e descampada da Caixa D'água.

‘Tribunal do crime’
"Desde o início da minha gestão eu tenho trabalhado ao lado das forças de Segurança Pública do Estado. Olha que covardia. Recebi uma denúncia de que havia um cemitério clandestino no Morro da Caixa d'Água, e que todos os mortos seriam do 'tribunal do crime', chefiado pelo bandido Popeye (Everton Alan Soares Conceição), que comete várias atrocidades aqui. Mandei imediatamente para as minhas secretarias, que acionaram Polícia Civil, Bombeiros e PMs”, frisou Canella.


Enterrados no morro
Segundo informações da Polícia Civil, o local seria usado como tribunal do tráfico de drogas da região, que é comandado pelo traficante e líder local do Comando Vermelho (CV), Popeye. A suspeita é que rivais da facção criminosa tenham sido executados e enterrados no morro.
Durante toda a manhã, policiais civis, militares e bombeiros utilizaram retroescavadeira para cavar o local e localizar os corpos e ossadas. Cães farejadores do Corpo de Bombeiros também ajudam nas buscas. Até o início da tarde, oito corpos haviam sido localizados no Morro da Caixa D´Água. A operação continuou no final da tarde, com a expectativa de serem encontrados mais corpos.

Crime organizado
“Recebemos essa denúncia pelo - Linha Direta com Canella - que tem sido um canal de comunicação muito importante utilizado pela população. Na sequência, acionamos os órgãos de Segurança Pública, que são parceiros importantes nesse trabalho em Belford Roxo contra o crime organizado, tráfico de drogas e a milícia”, afirmou o secretário municipal de Segurança Pública, Aruak Oliveira.
Todo o material foi encaminhado para análise e identificação das vítimas pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
O whatsapp do “Linha Direta com Canela é”: (21) 99022-4444 para recebimento de denúncias de moradores.
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