Por caio.belandi
Brasília - O deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) confirmou as expectativas e foi reeleito presidente da Câmara, com 293 votos. Ele estará à frente da casa no biênio 2017/2018.
Dos outros cinco concorrentes, Jovair Arantes (PTB-GO) ficou com 105 votos, enquanto André Figueiredo (PDT-CE) teve 59 votos. Já Júlio Delgado (PSB-MG) ficou com 28 votos. Luiza Erundina (PSOL-SP) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tiveram 5 e 4 votos, respectivamente. Cinco deputados votaram em branco.
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Os parlamentares votam, ainda nesta terça, os demais integrantes da Mesa Diretora.
Rodrigo Maia (DEM-RJ) continuará à frente da Câmara dos DeputadosDivulgação

Apoio do Planalto e bloco de 13 partidos

A eleição confirmou o favoritismo de Maia que contava com o apoio do Palácio do Planalto e por um bloco formado por 13 partidos. O deputado fluminense também contou com o apoio do PCdoB para a sua eleição, apesar da legenda ter formado um bloco com o PT e o PDT, que apoiaram a eleição de André Figueiredo (PDT-CE).

Antes da eleição, os candidatos ocuparam a tribuna para apresentar suas propostas. Primeiro candidato a falar, Maia começou seu discurso mostrando solidariedade à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela morte cerebral da ex-primeira dama Marisa Letícia, decretada na manhã de hoje.

Na oportunidade, ele criticou a judicialização do processo de escolha da Mesa Diretora da Casa. A candidatura de Maia foi alvo de quatro ações no Supremo Tribunal Federal que questionavam sua legalidade. “Muito se fala em fortalecimento da nossa Casa, muito se fala em fortalecimento da Câmara, mas mais uma vez o ator principal da nossa eleição foi o poder Judiciário e, por incrível que pareça, por decisão dos próprios políticos. Essa é uma decisão que vem enfraquecendo a nossa casa”, disse Maia.

Segundo Maia, para que país saia da crise, é preciso que se discuta o pacto federativo, para aliviar o caixa dos estados e municípios. O candidato também defendeu as reformas Trabalhista e Previdenciária.
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Maia presidiu a Câmara por sete meses, em substituição ao ex-deputado Eduardo Cunha. Durante sua gestão, manteve boa relação com o Poder Executivo. Para ele, não só a independência dos Poderes é importante, mas também a harmonia entre eles.
Com informações da Agência Brasil
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