Rio - A mãe de Eliza Samudio, Sônia Moura, entrou com recurso contra decisão do Supremo Tribunal Federal, que permitiu a saída da prisão do goleiro Bruno, no último dia 24, por força de habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello.
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Bruno foi condenado a 22 anos e três meses pelo sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de Eliza, ex-amante do goleiro Cumpriu seis anos e sete meses da pena. O filho de Eliza, que também se chama Bruno, de sete anos, mora com Sônia de Fátima em Campo Grande. À época em que o jogador foi preso, Eliza discutia com o goleiro pagamento de pensão para o filho.
Por ter sido concedido de forma monocrática, a decisão do ministro Marco Aurélio ainda pode ser revista no momento em que chegar ao Pleno do STF, o que não tem data para ocorrer.
Para justificar o habeas corpus, o ministro Marco Aurélio alegou que um recurso impetrado pela defesa do goleiro está parado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) desde 2013.
Na decisão, o ministro afirma que “a esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há seis anos e sete meses” e que “nada, absolutamente nada, justifica tal fato”. O TJ não informa os motivos pelos quais o recurso não foi julgado.
Bruno era capitão do time do Flamengo e foi preso em 2010. O corpo de Eliza Samudio nunca foi encontrado. O julgamento ocorreu em 2013.