Funcionários dos Correios fizeram manifestação em frente ao edifício-sede da empresa, na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio - Agência Brasil
Funcionários dos Correios fizeram manifestação em frente ao edifício-sede da empresa, na Avenida Presidente Vargas, no Centro do RioAgência Brasil
Por O Dia

Rio - No primeiro dia de paralisação dos trabalhadores dos Correios, a adesão é de 80% dos trabalhadores no Rio de Janeiro. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect-RJ). Os Correios disseram que ainda estão apurando os dados relativos à adesão por parte dos empregados.

A categoria realiza uma manifestação em frente ao prédio sede dos Correios nesta segunda-feira, na Cidade Nova. O principal motivo da paralisação é evitar mudanças no plano de saúde dos funcionários, que envolvem a cobrança de mensalidades do titular e de dependentes. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT), a direção da empresa quer que os funcionários arquem com mensalidades do plano, assim como a retirada de dependentes. Além disso, afirma, o benefício poderá ser reajustado conforme a idade, chegando a mensalidades acima de R$ 900.

Funcionários dos Correios fizeram manifestação em frente ao edifício-sede da empresa, na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio - Agência Brasil

A categoria cruza os braços no mesmo dia em que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) começa julgamento referente ao plano de saúde, depois de trabalhadores e empresa terem, sem sucesso, tentado chegar a um acordo sobre a questão.

A greve também servirá para protestar contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), a terceirização na área de tratamento, a privatização da empresa, suspensão das férias dos trabalhadores, extinção do diferencial de mercado e a redução do salário da área administrativa. A categoria defende ainda a contratação de novos funcionários via concurso público e o fim dos planos de demissão.

Em nota, a estatal disse que a greve, neste momento, serve apenas para agravar ainda mais a situação delicada pela qual passam os Correios e afeta não apenas a empresa, mas também os próprios empregados. A empresa afirma que o plano de saúde foi discutido exaustivamente com as representações dos trabalhadores, tanto no âmbito administrativo quanto em mediação pelo Tribunal Superior do Trabalho e que, após diversas tentativas sem sucesso, a forma de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento pelo TST.

Você pode gostar
Comentários