Funcionários dos Correios fizeram manifestação em frente ao edifício-sede, na Av. Presidente Vargas - Tomaz Silva/Agência Brasil
Funcionários dos Correios fizeram manifestação em frente ao edifício-sede, na Av. Presidente VargasTomaz Silva/Agência Brasil
Por O Dia

Rio - A Fundação Procon de São Paulo divulgou série de orientações para os consumidores que forem afetados pela greve dos Correios, iniciada ontem em todo o país. A entidade destaca que as pessoas que contrataram serviços, como a entrega de encomendas e documentos, e estes não forem prestados, têm direito a ressarcimento ou abatimento do valor pago. Nos casos de danos morais ou materiais, cabe também indenização judicial.

Para o Procon, lojas de comércio eletrônico que fazem a entrega pelos Correios são responsáveis por encontrar outra forma para cumprir o prazo contratado pelo cliente.

Além disso, as empresas que enviam cobrança por correspondência postal são obrigadas a oferecer outra forma de pagamento, como internet ou depósito bancário. O Procon-SP alerta, porém, que não receber o boleto bancário ou qualquer outra cobrança não isenta o consumidor de efetuar seu pagamento. O ideal é entrar em contato com a empresa antes do vencimento e solicitar uma alternativa.

TST avaliza mudanças no plano de saúde
Funcionários dos Correios fizeram manifestação em frente ao edifício-sede, na Av. Presidente Vargas
Funcionários dos Correios fizeram manifestação em frente ao edifício-sede, na Av. Presidente VargasTomaz Silva/Agência Brasil
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Sem sucesso, trabalhadores e empresa tentaram chegar a acordo no Tribunal Superior do Trabalho. A proposta do TST é que funcionários arquem com 25% do valor do plano de saúde, incluindo cônjuges e filhos. Pais e mães seriam excluídos, considerando um período de transição. Não mudar isso é uma das reivindicações da classe.
Mas o primeiro dia de greve foi de baixa adesão. A empresa informou que 87,15% do total de funcionários em todo o país trabalhou, ou 92.212 empregados.
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O secretário-geral da Federação Nacional do setor, José Rivaldo da Silva, afirmou que, pelas estimativas do movimento, um quarto da força de trabalho parou. "Diante da gravidade do problema da empresa, achamos a adesão muito baixa. Esperávamos que fosse maior", lamentou.
No Rio, centenas de trabalhadores dos Correios realizaram ontem ato em frente ao edifício-sede, na Cidade Nova. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio, Ronaldo Martins, considera "abusiva" a nova política do plano de saúde. "A mensalidade é de acordo com a referência salarial. Vem sendo assim há 30 anos. Mas a empresa quer impôr à categoria um valor por dependente. E o salário-base de um trabalhador novo dos Correios hoje é R$ 1,6 mil. Se ele tiver quatro filhos, vai ter que pagar R$ 600, no mínimo", afirmou Martins. 
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*Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil
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