Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann - Agência Brasil
Ministro da Segurança Pública, Raul JungmannAgência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, classificou, nesta terça-feira, como "inaceitável" o ataque a tiros aos ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no interior do Paraná. Dois veículos foram atingidos por disparos de arma de fogo, mas ninguém se feriu.

"É absolutamente inaceitável que aconteça, parta de quem partir. Isso não é convivência democrática. Isso não pode acontecer, e se acontecer é preciso identificar os responsáveis porque não pode se repetir dentro do regime democrático", disse o ministro

Jungmann também condenou confrontos entre militantes petistas e anti-lulistas. Jornalistas foram agredidos no trajeto por seguranças do ex-presidente. "Não podemos admitir confrontos e é preciso ter respeito."

Ônibus da caravana de Lula foram atingidos por tiros - Reprodução/ Facebook

PF não vai investigar

O ministro afirmou que a Polícia Federal não irá investigar o caso porque o crime não foi federal e cabe às autoridades estaduais atuar. "Caberá à investigação estabelecer se foi ou não um atentado político", defendeu.

Jungmann iria conversar ainda nesta terça com a Secretaria de Segurança do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), para pedir "atenção redobrada" para o caso. "Pedi que existam cuidados adicionais e falo sempre com a própria PRF", contou.

Antes, ele se reuniu com parlamentares da bancada do PT.

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