Lula - AFP
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Por ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo - Começou com mais de duas horas de atraso a missa que celebra a data de nascimento da ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro do ano passado. A celebração estava sendo realizada em tom de resistência política, evidenciado nas falas das autoridades religiosas presentes, políticos, com músicas e palavras de ordem proferidas pelo público presente. O ex-presidente Lula permaneceu no carro de som, à vista de todos o tempo todo, ao lado de Dilma Roussef, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Manuela D'ávila, deputada estadual pelo PCdoB-RS) Guilherme Boulos (PSOL), entre outros políticos.

A celebração teve início com a música "Maria, Maria", de Milton Nascimento, escrita em 1978. "Asa Branca", de Luiz Gonzaga, também foi executada nessa manhã. Na sequência, as autoridades presentes ressaltaram o alto índice de aprovação durante as duas eleições de Lula e também o governo de Dilma Rousseff, a primeira mulher a ser eleita presidente no Brasil. Os padres presentes fizeram uma súplica pela paz no Brasil, "para que cessem as violações dos direitos humanos, ódios, discriminações e corrupção". Também afirmaram que esse dia ficará marcado na história do País, "pela resistência". "Nossa luta é pacífica, nos respeitando mutuamente e dando as mãos", disseram.

Por diversas vezes o público presente interrompeu as falas com gritos de "não se entrega", para Lula. Dilma falou brevemente. "Nós somos da paz, não da injustiça, nem da violência", afirmou. Ela ainda recitou uma oração de São Francisco de Assis.

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