O ex-presidente Lula, o ex-governador Sérgio Cabral e o então vice-governador, Pezão - Reprodução/ Agência Brasil
O ex-presidente Lula, o ex-governador Sérgio Cabral e o então vice-governador, PezãoReprodução/ Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - Pela primeira vez desde o dia 7 de abril, quando foi preso para cumprir pena na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai deixar a Sala Especial que ocupa no último andar do prédio-sede da Polícia Federal em Curitiba. O petista será levado, sob escolta da PF, à Justiça Federal na capital paranaense para depor, por videoconferência, como testemunha de defesa de seu antigo aliado, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB).

O depoimento está marcado para 5 de junho, às 13h, no âmbito de denúncia que Cabral responde na Operação Unfair Play, que mirou esquema de compra de votos para a escolha do Rio como sede olímpica de 2016.

De acordo com a denúncia, o ex-governador, o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Arthur Nuzman e o diretor de operações e marketing do COB Leonardo Gryner solicitaram diretamente ao empresário Arthur Soares propina de US$ 2 milhões para os senegaleses Papa Diack e Lamine Diack. O valor garantiria votos para o Rio.

Nesta terça-feira, o juiz federal da 7.ª Vara do Rio, Marcelo Bretas, determinou a data do depoimento de Lula. Nesta quarta-feira, chegou à Justiça Federal do Paraná carta precatória com os dados da audiência.

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