Grupos passaram a discutir uma possível paralisação

 - Tomaz Silva/Agência Brasil
Grupos passaram a discutir uma possível paralisação Tomaz Silva/Agência Brasil
Por Agência Brasil

Brasília - Começou na manhã deste domingo mais uma reunião do Grupo de Acompanhamento de Normalização do Abastecimento, no Palácio do Planalto. O comitê foi criado inicialmente para monitorar a paralisação dos caminhoneiros e a crise de abastecimento no país. Segundo a assessoria do Planalto, o presidente Michel Temer não participa do encontro.

O grupo reuniu-se neste sábado por pouco mais de meia hora. Nenhum ministro falou com a imprensa depois do encontro.

Após o fim do movimento, de acordo com balanços dos diversos setores afetados, o abastecimento começa a ser normalizado e as atividades, retomadas.

Para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas estradas, Temer autorizou o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), por meio de decreto. O prazo de vigência termina nesta segunda-feira.

Preços da Petrobras

O movimento dos caminhoneiros, juntamente com a greve temporária dos petroleiros, que durou do dia 29 ao dia 31, colocou em foco o alto preço dos combustíveis e a política de preços da Petrobras, que acompanha a valorização do dólar e o encarecimento do petróleo no mercado internacional. A política, segundo a estatal, foi responsável pela recuperação financeira da Petrobras.

Na sexta-feira (1º) o então presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão. O diretor financeiro da estatal, Ivan Monteiro, ocupará interinamente o cargo.

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse neste sábado, no Twitter, que a troca de comando na presidência da Petrobras não vai alterar a política preços da empresa.

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