São Paulo - A gripe já causou a morte de pelo menos 206 pessoas desde o início deste ano no Estado de São Paulo. O número, divulgado na sexta, 29, pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, já supera os 200 óbitos registrados em todo o ano passado. O número de casos confirmados este ano - 1.184 - também superou os 1.021 de 2017. Em duas semanas, conforme os boletins da Vigilância, foram registrados 343 novos casos e 60 mortes em todo o Estado paulista.
A maior letalidade é do vírus influenza A (H1N1), com 135 mortes em 699 casos confirmados. A gripe A (H3N2) causou 31 mortes em 200 casos, e a gripe A não subtipada resultou em 29 óbitos em 216 casos. Por fim, a influenza B provocou 11 mortos em 69 casos Segundo os dados da Vigilância, 52% dos óbitos foram de mulheres.
As mortes por gripe acontecem em todas as regiões do Estado. Nesta sexta, 29, foi confirmado o primeiro óbito do ano em Atibaia - um homem de 45 anos, que não tinha tomado a vacina, foi vítima do H1N1. Anteontem foram confirmadas as primeiras mortes nas cidades de Araçatuba e Lençóis Paulista. Na primeira cidade, a vítima foi um homem de 46 anos. Em Lençóis, morreu uma mulher de 43 anos. As duas mortes foram causadas pelo vírus H1N1
Febre amarela. A partir de segunda-feira, a Secretaria Municipal da Saúde intensificará a campanha de vacinação contra a febre amarela em todas as 466 unidades básicas de saúde (UBS) do Município. Segundo a pasta, o objetivo é incentivar a procura, que continua baixa, apesar das várias campanhas.
Até quinta, 29, 6,6 milhões de pessoas procuraram as unidades da cidade para receber a vacina que protege contra febre amarela, o que representa cobertura de 57%. O número está abaixo da meta de vacinar 95% do público-alvo, avaliado como o ideal pela Prefeitura.
Em 2018, cerca de 8 milhões de pessoas em todo o Estado foram vacinadas contra a febre amarela. O número ultrapassa a marca de 2017, quando 7,4 milhões de doses foram aplicadas.
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