São Paulo - A advogada e professora da USP Janaína Paschoal, cotada como possível vice na chapa à Presidência da República do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), reafirmou nesta segunda-feira que precisa de mais tempo para decidir se aceita o convite para formalizar a parceria e disputar as eleições 2018.
Janaína, que ficou conhecida nacionalmente por ser uma das autoras do pedido de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff, disse que discorda da frase de Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José de Alencar e cotado como vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), de que um vice "não manda nada".
"Definitivamente, não concordo com Josué de Alencar quando diz que vice não manda nada e ajuda quando não atrapalha", disse a jurista à reportagem. No domingo,ela participou da convenção nacional do PSL, que oficializou a candidatura de Bolsonaro à Presidência. Segundo ela, ficou a impressão de que Bolsonaro parece "ser uma pessoa muito bem intencionada".
Uma das mais aplaudidas no evento, Janaína pediu moderação e tolerância em seu discurso, criticou o que chamou de pensamento único e defendeu a necessidade de pensar na gil