Por O Dia

Apesar de ser a oitava maior economia do planeta, o Brasil é o 79º no ranking de bem estar da população. A constatação é do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que divulgou ontem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 189 países.

O IDH do Brasil subiu apenas 0,001 ponto em 2017 na comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento). O Pnud constatou que as desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas pesam no bem estar do brasileiro.

O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini - que mede exclusivamente a desiguldade de renda - do mundo.

O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela.

Além de revelar a estagnação, o relatório mostra que o Brasil continua sendo um país extremamente desigual. Se as diferenças fossem levadas em consideração, o País cairia 17 posições na classificação geral.

O primeiro colocado no ranking preparado pelo Pnud foi a Noruega, que apresentou indicador 0,953. Em seguida, vem a Suíça, com 0,944, e a Austrália, com 0,939.

A desigualdade entre gêneros também é marcante no Brasil. Embora mulheres tenham maior expectativa de vida e indicadores melhores na área de conhecimento, elas ganham 42,7% menos do que homens.

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