Investigação do MPF apura a existência de um suposto esquema para favorecer a empresa Saab na venda de 36 caças ao Brasil - Reprodução / Agência Brasil
Investigação do MPF apura a existência de um suposto esquema para favorecer a empresa Saab na venda de 36 caças ao BrasilReprodução / Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo - O juiz Sergio Moro retirou o sigilo de parte do acordo de delação premiada do ex-ministro dos governos Dilma e Lula, Antonio Palocci. O anexo número 1, que o ex-ministro fechou com a Polícia Federal e foi homologado pelo desembargador Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), está inserido nos autos de uma das ações penais da Operação Lava Jato contra Lula - em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na compra de um apartamento em São Bernardo do Campo e de um terreno supostamente destinado ao Instituto Lula.

Dos depoimentos prestados por Palocci no acordo, o Termo de Colaboração n.º 1 se refere "ao conteúdo do presente feito", assinalou Moro. "Examinando o seu conteúdo, não vislumbro riscos às investigações em outorgar-lhe publicidade."

Moro assinalou que "caberá aos Juízos perante os quais ele (Palocci) responde a ações penais decidir acerca da concessão ou não a ele de benefícios, o que terá que ser feito, por exemplo, na presente ação penal".

Palocci está preso desde setembro de 2016. Ele foi condenado a 12 anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

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