Edivaldo Dias, de 38 anos, havia registrado boletim de ocorrência contra a suspeita; ela teria tentado esfaqueá-lo - Reprodução/ Facebook
Edivaldo Dias, de 38 anos, havia registrado boletim de ocorrência contra a suspeita; ela teria tentado esfaqueá-loReprodução/ Facebook
Por O Dia

Santa Catarina - Uma mulher de 38 anos foi presa temporariamente nesta sexta-feira suspeita pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de seu ex-marido, o pedreiro Edivaldo Dias, de 38 anos. O corpo da vítima foi encontrado sem a cabeça no dia 16 de outubro deste ano por moradores da área rural de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. A mulher foi presa em Rio do Sul (SC) por policiais civis da Delegacia de Almirante Tamandaré. As informações são da Polícia Civil do Paraná.

O delegado também esclareceu que uma nova investigação foi iniciada porque um ex-namorado da suspeita também teria sido assassinado anos atrás.

Segundo a investigação,  Edivaldo já estava desaparecida desde o dia 13 de outubro. Dias depois, os moradores foram averiguar, por terem visto rastros de sangue no matagal, e se depararam com o corpo decapitado. No outro dia, crianças curiosas com a situação foram até os arredores e acharam a cabeça da vítima, que foi sepultada separadamente ao corpo.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, a mulher era a principal suspeita. “No dia 13, quando Dias desapareceu, havia uma ligação em seu celular realizada pela suspeita às 5 horas da manhã e já existiam Boletins de Ocorrência registrados pela vítima contra ela, dando conta de que teria tentado esfaqueá-lo. Também recebemos uma denúncia anônima dando conta de que ela seria a suspeita pelo crime e dias após o desaparecimento da vítima, teria levado seu carro a um lava-jato a cerca de 25 km de distância de sua residência”, revela.

Ao todo cinco testemunhas foram ouvidas, entre elas duas sigilosas. A suspeita estava foragida em Rio do Oeste (SC) e foi presa por policiais da Delegacia de Almirante Tamandaré, para onde foi encaminhada e permanece à disposição da Justiça.

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