Médium João de Deus foi preso no dia 16 de dezembro do ano passado sob a acusação de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável contra centenas de vítimas - Agência Brasil
Médium João de Deus foi preso no dia 16 de dezembro do ano passado sob a acusação de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável contra centenas de vítimasAgência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Goiás - Promotores de Goiás interrogam pela segunda vez, nesta segunda-feira, o médium João de Deus, réu por violação sexual e estupro de vulnerável, além de investigado por centenas de acusações de abusos contra mulheres e porte ilegal de armas. Ele é ouvido dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde está detido preventivamente desde 16 de dezembro.

No fim de dezembro, o Ministério Público de Goiás apresentou denúncia acusando o médium de praticar os crimes contra quatro vítimas durante atendimento em 2018.

O processo corre em segredo de Justiça, mas de acordo com reportagem do Estado, a denúncia contém o depoimento de 19 das 79 mulheres ouvidas pela promotoria de Abadiânia.

O documento descreve dois crimes de violação sexual mediante fraude, praticados durante atendimento coletivo, e dois delitos de estupro de vulnerável, praticados durante atendimentos individuais.

Em seu primeiro depoimento, na data da prisão, João de Deus negou todas as acusações de abuso sexual.

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