Brumadinho -Por causa da chuva, as buscas por desaparecidos no desastre do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais, está restrita a um trecho do Rio Paraopeba. Segundo o Corpo de Bombeiros os agentes trabalham a pé e com um bote, sem o apoio dos helicópteros.
O mau tempo atrasou o início das buscas nesta segunda-feira. Os trabalhos também foram interrompidos na tarde de domingo por causa da chuva.
A previsão do tenente Pedro Aihara é de que o maquinário volte a ser empregado no início desta tarde. A chance de serem encontrados sobreviventes é mínima, afirmou o tenente.
O receio dos bombeiros é com o vazamento de mais rejeitos com a chuva, o que colocaria em risco os resgatistas.
Até agora, 114 dos 121 mortos encontrados foram identificados. Há ainda 205 pessoas desaparecidas e outras 394 que foram localizadas com vida.
Bombeiros desmentem que sirene tenha sido acionada na madrugada
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais desmentiu nesta segunda-feira a informação de que sirenes tenham sido acionadas pela mineradora Vale na região de Brumadinho, onde a barragem da Mina do Córrego do Feijão se rompeu em 25 de janeiro.
A informação havia circulado nas redes sociais durante a madrugada.
“A informação não procede”, destacou a corporação, por meio de nota. “Parece que teve um som, mas não foi proveniente da região afetada pelo rompimento da barragem ou de outra barragem da Vale”, completou. O barulho, segundo o comunicado, seria de uma empresa localizada nos arredores.
Drone
O Corpo de Bombeiros do estado informou ainda que um operador de drone foi preso na manhã de hoje. As equipes que atuam na região utilizam um radar capaz de detectar a posição do aparelho e também do operador. Segundo a corporação, o homem é um profissional contratado por um veículo internacional. "Ele adentrou a zona quente para fazer as imagens. As equipes que trabalham em Brumadinho contam com um equipamento que detecta drones e seus operadores em toda a região do rompimento da barragem adjacências."
*Com Agência Brasil