Rompimento de barragem da Vale em Brumadinho ocorreu em 25 de janeiro, deixando mais de 250 mortos 
 - Fernando Michel/Parceiro/Agência O Dia
Rompimento de barragem da Vale em Brumadinho ocorreu em 25 de janeiro, deixando mais de 250 mortos Fernando Michel/Parceiro/Agência O Dia
Por Agência Brasil

Minas Gerais - A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais recomendou que a população da região atingida pelo rompimento da barragem B1, da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), busque a Unidade Básica de Saúde mais próxima, para avaliar, conforme o Calendário Nacional de Vacinação, se há necessidade de tomar vacinas.

De acordo com o governo mineiro, em situações de emergência, em que um número expressivo de pessoas não está de posse do cartão, em um primeiro momento, se recorre ao chamado cartão espelho nas unidades básicas e secretarias municipais de Saúde. É a partir deste documento, que é aplicada a vacinação de acordo com o registrado na cópia do cartão.

As estratégias para a vacinação da população serão definidas em reunião de técnicos de imunização das secretarias, estadual de Minas, e municipal de Brumadinho.

Nesta terça-feira, o porta-voz da Presidência da República, Otavio do Rêgo Barros, disse que o Ministério da Saúde está realizando visitas domiciliares com busca ativa das pessoas que tiveram contato com a lama na região do Parque Cachoeira e do Córrego do Feijão, com o objetivo de identificar possíveis sinais de contaminação e orientar as pessoas quanto aos cuidados que se deve tomar com alimentos e produtos oriundos daquela região.

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertaram para a possibilidade de agravamento de doenças crônicas na população de Brumadinho e dos arredores, sobretudo em locais isolados e sem acesso aos serviços de saúde, em decorrência do rompimento da barragem 

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