Rio - Uma mulher está internada em Dores do Rio Preto, no Espírito Santo, após ser brutalmente espancada e abandonada em uma estrada. O principal suspeito é o namorado Jonas Amaral, que teve a prisão preventiva decretada por tentativa de feminicídio, mas está foragido.
O rosto de Jane Cherubi, 36 anos, ficou muito ferido. Ela deve ficar pelo menos mais 15 dias internada no Hospital de Carangola, em Minas Gerais, estado onde moram. Os dois estavam passando o Carnaval em Pedra Menina, em Dores do Rio Preto, Caparaó capixaba, devido a um trabalho temporário.
Para a Polícia Civil, o crime foi motivado por ciúmes.
Testemunhas relataram à Polícia Militar que viram o casal em uma festa e que os dois saíram juntos de carro.
A vítima foi encontrada pelos irmãos da vítima e o pai do suspeito na beira de uma estrada perto do veículo. Eles iniciaram buscas após receberem uma mensagem de Jonas dizendo que "fez o que fez porque Jane não soube valorizá-lo". O irmão da vítima disse que Jane nunca havia relatado ameaças ou agressões do namorado, com quem estava há um ano e meio.
Em depoimento à polícia, o pai de Jonas disse que o filho o ligou confessando o crime e manifestando intenção de se suicidar.,
A Polícia Civil informa que o caso segue sob investigação da Delegacia Regional de Alegre, com apoio da Polícia mineira, já que o suspeito residia em Espera Feliz-MG.
A Polícia conta com a colaboração da população e qualquer contribuição para identificação de suspeitos podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível a pessoa anexar imagens e vídeos de ações criminosas. O sigilo e anonimato são garantidos.
Em casos de violência contra a mulher, o Conselho Nacional de Justiça orienta o contato com a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, inclusive por terceiros, como vizinhos ou testemunhas, pelo número de telefone 180. O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública gratuito e confidencial (preserva o anonimato), oferecido pela Secretaria Nacional de Políticas do Ministério dos Direitos Humanos, desde 2005.