O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tocam o Muro das Lamentações, local mais sagrado para os judeus - Menahem Kahana/ AFP
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tocam o Muro das Lamentações, local mais sagrado para os judeusMenahem Kahana/ AFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Israel - Após o anúncio brasileiro no domingo da abertura de um escritório de negócios em Jerusalém, a autoridade palestina informou que pediria esclarecimentos ao enviado no Brasil como forma de protesto. "É o direito deles reclamar", afirmou o presidente, acrescentando que o Brasil votou de forma destoante dos palestinos na ONU há pouco tempo.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que "bem antes" do final do seu mandato tomará a decisão sobre se vai transferir a embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém, como prometeu durante a campanha eleitoral. "Eu tenho o compromisso, mas meu mandato vai até 2022, tá ok?", afirmou a jornalistas ao chegar ao hotel King David, em Jerusalém. "Bem antes disso sai a decisão, pode ter certeza", completou.

Ele disse também que a decisão tem que ser tomada devagar, com calma, sem problemas e sempre em contato com outras nações. "O que eu quero é que seja respeitada a autonomia de Israel, obviamente."

O presidente brasileiro também explicou que se ele fosse iniciar os processos de negociação com Israel atualmente, escolheria a cidade sagrada para sediar a embaixada brasileira. "Eu botava a embaixada onde? Seria em Jerusalém, tá certo?".

O presidente argumentou que não há intenção de ofender ninguém com sua decisão, mas que deseja também que sua autonomia seja respeitada.

Ao final de sua rápida entrevista fora do previsto, Bolsonaro recomendou: "podem ficar tranquilos, está tudo certo".

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