O relator, porém, havia proposto que a demarcação continuasse com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), vinculado ao Ministério da Economia, o que foi rejeitado
 - José Cruz/AgenciaBrasil
O relator, porém, havia proposto que a demarcação continuasse com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), vinculado ao Ministério da Economia, o que foi rejeitado José Cruz/AgenciaBrasil
Por O Dia

Brasília - A Força Nacional de Segurança Pública foi autorizada a atuar na região da Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no próximos 33 dias para "garantir a segurança do patrimônio público" devido à previsão de manifestações nesse período.  O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) afirmou em nota que o emprego dos militares é um ato "preventivo".

A medida começou a valer ontem e foi determinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a pedido do GSI. O prazo de 33 dias poderá ser prorrogado.

Nos próximos dias, estão previstos o ato Acampamento Terra Livre (ATL), que é o final da marcha de povos indígenas de diversas partes do país em direção à Brasília, entre os dias 24 e 26 de abril e que ocorre há 15 anos, e manifestações de movimentos sociais, como as relacionadas ao Dia do Trabalho, em 1º de maio. Problemas em anos anteriores teriam provocado o pedido ao Ministério da Justiça.  

"A solicitação do GSI ao Ministério da Justiça para o emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) é de caráter preventivo e tem como objetivo garantir a segurança do Patrimônio Público União - Ministérios - e de servidores, em função da previsão de manifestações na Esplanada dos Ministérios", diz a nota do GSI.

Em agosto de 2018, o então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, também convocou a Força Nacional para atuar na Esplanada dos Ministérios. Na ocasião, foram realizadas manifestações em apoio ao ex-presidente Lula.

Encontrão

No ano anterior, a Força Nacional foi acionada para conter manifestações convocadas por centrais sindicais e movimentos de esquerda que terminaram em confronto com a polícia. O protesto era contra o governo e as reformas trabalhistas e da Previdência.

Há uma semana, o presidente Jair Bolsonaro chamou o ato dos povos indígenas de "Encontrão" durante "live" no Facebook. Ele disse que o protesto era pago com dinheiro público, o que foi negado pelos organizadores.

 

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