Brasília - A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, pediu ao presidente Jair Bolsonaro para deixar o Governo. Segundo informações da Veja, o motivo da saída são os problemas de saúde que ela enfrenta e as constantes ameaças de morte. Damares avisou que continua no cargo no máximo até dezembro.
Ainda de acordo com a revista, a ministra tem hipotireoidismo, asma e enxaqueca crônica. O cotidiano estressante somado às ameaças de morte que tem recebido fizeram Damares optar por deixar o cargo. Ao saber das reclamações, Bolsonaro afirmou que a saída da ministra seria daqui a quatro anos. No entanto, ela disse que pretende sair até o final do ano, quando concluir a revisão dos programas da pasta.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, protagonizou polêmicas no início da gestão de Jair Bolsonaro. Ela destaca como ponto alto de sua pasta "o fortalecimento da família", considerando como "um grande avanço". Em seu governo foi sancionada a lei aprovada pelo Congresso que institui no Brasil o Programa Nacional de Combate e Prevenção ao Suicídio e à Automutilação.
Entre as polêmicas que envolveram a ministra Damares nestes cem dias, está a declaração que deu em vídeo que circulou nas redes sociais que disse que estava sendo inaugurada agora uma "nova era" no País, em que "menino veste azul e menina veste rosa". No discurso de posse, a ministra já havia afirmado que "menina será princesa e menino será príncipe". Pouco depois, em entrevista a um site, ela afirmou que "se eu tivesse que dar um conselho para quem é pai de menina, mãe de menina era: foge do Brasil. Você está no pior país da América do Sul para criar meninas".