Segundo o ministro o governo está discutindo com a categoria estratégias de estímulo ao cooperativismo, além de uma nova tabela que seja aceita tanto pelos donos das mercadorias a serem transportadas (embarcadores) como pelos caminhoneiros.
"Iniciamos um processo importante de desburocratização que foi o documento Transporte Eletrônico que está congregando de 15 a 20 documentos em um único. A gente faz aquisição de dados de transporte (origem e destino), dados fiscais com o veículo em movimento, sem necessidade de parada no posto fiscal. Com o veículo em andamento a gente faz o agendamento no porto", disse o ministro.
“Só isso não resolve. A gente tem um mercado extremamente regulamentado. Temos excesso de regulação e a dificuldade de regulação também afasta investidores”, alertou, acrescentando que uma das missões que tem é trabalhar na desregulamentação do setor, uma das diretrizes do presidente Jair Bolsonaro.
Dentre as propostas que o Ministério tem interesse de ver aprovadas no Congresso, ele destacou o PLS 261/2018, considerado o marco regulatório do transporte ferroviário. Além de permitir a exploração privada de ferrovias, a proposta também cria um órgão de autorregulamentação para aspectos operacionais. “É um projeto que está no foco da nossa estratégia para ferrovias”, disse.
O novo marco legal de licenciamento e a modernização da Lei de Licitação e Contratos, que tramitam na Câmara, também estão no foco da pasta.