Fux defendeu que a não execução da pena em segunda instância pode atingir casos de crimes de pedofilia, tráfico de drogas e membros de facções, relembrando inclusive o assassinato da menina Isabella Nardoni, cometido pelo pai e madrasta, e do casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé. Eles foram torturados e mortos, e a jovem de 16 anos foi estuprada.
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"Essa situação de iniciar uma execução penal só depois de transitada e julgada a sentença, efetivamente, isso não representa aquilo que é o anseio de Justiça", disse durante o seu voto.
O ministro chegou a falar que "um pobre tem pressa em pagar suas dívidas", fazendo uma alusão aos corruptos e criminosos de colarinho branco, que protelam ao infinito o cumprimento de suas penalidades.