"Se existirem falhas, e elas forem apontadas, aqueles que falharam serão punidos", afirmou, em evento no Palácio dos Bandeirantes. "Independentemente disso, a Polícia Militar e a Polícia Civil já foram orientadas a rever protocolos e identificar procedimentos que possam melhorar e inibir, senão acabar, com qualquer perspectiva da utilização de violência e de uso desproporcional de força."
Na ocasião, o governador anunciou a entrega de mais cem drones para a PM e de um "antidrone", equipamento que inutiliza drones invasores e que deverá ser usado em um presídio da Grande São Paulo. No evento, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, o general João Camilo Pires de Campos, também afirmou que, entre os usos, pretende empregar os equipamentos para gravar ações policiais.
"Todas aquelas operações que estão planejadas ou em curso serão gravadas, porque isso, acima de tudo, protege a ação do policial e esclarece àqueles que estão no comando se há alguma possibilidade de ajuste ou não", afirmou o secretário. Segundo o general, a SSP pretende, ainda, usar câmeras nas viaturas e body cams (câmeras que ficam instaladas na farda do policial) para fazer as filmagens.
Para a gestão Doria, o uso dessas tecnologias poderia ter evitado, por exemplo, o conflito de versões em Paraisópolis. Enquanto a PM afirma que o tumulto no baile funk começou após dois criminosos em uma moto passarem atirando contra os agentes, os moradores dizem que foram os próprios policiais que teriam provocado a tragédia ao tentar realizar uma dispersão truculenta no pancadão.