Segundo o boletim médico divulgado pela Prefeitura nesta tarde, o sangramento se deu após procedimento para demarcação da lesão tumoral. Ao constatarem o sangramento intra-hepático (na parte interna do fígado), os médicos fizeram uma arteriografia (procedimento radiológico com injeção de contraste) e o bloqueio da circulação na área afetada (a embolização do foco de sangramento), procedimento descrito no boletim como "minimamente invasivo".
A ida para a UTI, após esse procedimento, se deu para o monitoramento de Covas, segundo o boletim médico assinado pelos médicos Fernando Ganem, diretor de Governança Clínica do Sírio, e Maria Beatriz Souza Dias, diretora clínica do hospital. O boleitm não explica o motivo de o prefeito estar fazendo a demarcação da lesão. Em geral, esse procedimento ocorre antes de cirurgias ou para auxiliar no monitoramento dessas lesões.
Os médicos informaram, na segunda-feira, 9, que o tratamento vinha dando resultados e as lesões cancerígenas estavam diminuindo de tamanho. O fígado é um dos órgãos atingidos pelo câncer que ataca o prefeito. Os tumores malignos haviam sido detectados na cardia, área de transição do esôfago para o estômago, e sofrido metástase para o fígado e para linfonodos da região abdominal.
Em entrevista coletiva ocorrida na segunda, 9, no auditório do Sírio, o médico Tulio Pfifer, um dos especialistas que acompanham o prefeito, havia dito que o tumor do fígado havia tido "redução expressiva", após a primeiro ciclo de quimioterapia, que consistiu em três sessões.
O prefeito de São Paulo, de 39 anos, que não se licenciou, passa nesta semana pela segundo ciclo do tratamento, que consiste em cinco sessões até fevereiro.