“De acordo com a autoridade policial responsável pelo caso, as primeiras análises mostram que as vítimas têm traumas compatíveis com os de pisoteamento”, diz o texto de nota da SSP.
Segundo a pasta, os laudos já foram recebidos pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. Até o momento, cerca de 40 oitivas foram anexadas ao inquérito. Uma equipe de policiais civis está analisando imagens, áudios e demais informações da investigação. A Corregedoria da Polícia Militar também apura o caso em um Inquérito Policial Militar.
No dia 10, o governador João Doria afastou os 32 policiais que participaram da operação em Paraisópolis. Vídeos gravados por moradores e divulgado à imprensa mostram policiais encurralando dezenas de pessoas em vielas e batendo com cassetetes.
Segundo a Polícia Militar, agentes se dirigiram ao local do baile atrás de dois fugitivos que estavam em uma motocicleta e que teriam atirado contra a polícia e causado correria na multidão. Moradores da comunidade, no entanto, negam essa versão e dizem que a operação parecia premeditada e que seria uma vingança contra a morte de um policial ocorrida no mesmo local, um mês antes.