Cervejaria Backer  - Divulgação
Cervejaria Backer Divulgação
Por O Dia

Belo Horizonte - Familiares de três vítimas de intoxicação por dietilenoglicol após a ingestão de cerveja da Backer afirmaram não terem recebido suporte e nenhum contato da cervejaria. No entanto, na semana passada, a Backer informou que presta assistência às vítimas e seus parentes. Ontem, membros das famílias de vítimas prestaram depoimento na Delegacia de Polícia Civil do Estoril, em Belo Horizonte. 

A falta de contato foi questionada por Christiani Assis, de 40 anos, enteada de Maria Augusta de Campos Cordeiro, que morreu em Pompéu. "Eles estão falando de um canal, mas nós, que perdemos parente, ainda temos que ligar para a Backer? Eu acho uma falta de respeito, um descaso. Ninguém entrou em contato com a gente. Não temos nenhum tipo de suporte deles em nada. Não procede o que eles têm falado", afirmou.

O irmão de Luciano Guilherme de Barros, 56, que está internado em estado grave após ingestão de cerveja da Backer também questionaram a empresa. "Não fizeram contato até então. Nenhum contato. Nenhuma assistência", afirmou o Célio Guilherme Barros.

No entanto, a Backer reafirmou o que havia divulgado em nota sobre a ajuda. "Quanto ao apoio aos pacientes e familiares, a cervejaria declarou que estruturou uma equipe especializada que já está atuando, de forma proativa, no acolhimento dessas pessoas. O atendimento psicossocial dos casos já notificados está sendo realizado em uma ação conjunta".

 

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