De acordo com o texto, as reportagens de Greenwald, que ficaram conhecidas como "Vaza Jato", "fizeram o que a imprensa livre deve fazer: elas revelaram um lado doloroso daqueles no poder. Furar a imagem heroica de (Sérgio) Moro foi, obviamente, um choque para os brasileiros, e danosa à Bolsonaro, mas pedir que os defensores da lei sejam escrupulosos na fidelidade a ela é essencial para a democracia. Atacar os portadores dessa mensagem é um sério desserviço e uma ameaça perigosa ao Estado de Direito".
Ainda segundo o artigo do jornal americano, "infelizmente, atacar a imprensa livre e crítica se tornou o pilar da nova raça de líderes iliberais no Brasil, bem como nos Estados Unidos e ao redor do mundo. Acusações de transgressões são desqualificadas como 'fake news' ou calúnia política, e o poder do Estado é usado, não contra as autoridades acusadas, mas contra o repórter".