"Criação de ministério não necessariamente gera novas despesas", afirmou Maia. "O fim do Ministério da Segurança Pública no início do governo Bolsonaro foi um erro para o próprio governo", acrescentou.
Maia pontuou que Bolsonaro foi eleito com a pauta da segurança pública. Em função disso, acabar com o ministério foi uma sinalização ruim para o próprio governo.
"Não conversei com o presidente Bolsonaro sobre isso, mas a decisão de recriar o ministério é uma sinalização de priorização do tema da segurança pública que, de fato, precisa de uma política focada e concentrada no tema da articulação do trabalho do governo federal com os Estados", avaliou Maia.
O presidente da Câmara também afirmou que não vê problemas na recriação do Ministério da Cultura. Essa possibilidade está em estudo no governo, que convidou a atriz Regina Duarte para a pasta. "Uma secretaria ou um ministério, sem aumento de despesas, não vejo problema", afirmou. Atualmente, a Secretaria de Cultura faz parte do Ministério do Turismo.