Emanuel Costa Nascimento da Silva, de 15 anos, morreu após cair desacordado em Shopping de Recife, em Pernambuco - Reprodução/ TV Globo
Emanuel Costa Nascimento da Silva, de 15 anos, morreu após cair desacordado em Shopping de Recife, em PernambucoReprodução/ TV Globo
Por O Dia
As imagens de segurança de um shopping no Recife, em Pernambuco, contradizem o depoimento do colega de Emanuel Costa Nascimento da Silva, de 15 anos. O rapaz morreu na terça-feira após ser abordado por seguranças do centro comercial. O outro adolescente disse na delegacia que Emanuel teria caído após levar um soco, e que havia usado drogas naquele dia.
No entanto, nas imagens é possível ver que Emanuel caiu quando estava sozinho, encostado em uma parede e chegou a receber atendimento de primeiros-socorros, até ser encaminhado a uma UPA, onde morreu. A certidão de óbito foi registrada com causa de morte indeterminada. O Shopping Recife nega a agressão física. 
Publicidade
"O Shopping Recife reforça que preza pelo bem-estar de todos os clientes, reafirmando que não houve nenhuma agressão física por parte de sua equipe de segurança contra o adolescente, na tarde da última terça-feira. O centro de compras informa que está colaborando para a elucidação do caso, e já atendeu a solicitação da Polícia Civil cedendo as imagens na manhã desta quinta-feira. O Shopping Recife se mantém à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários", diz em nota.
A Polícia Civil de Pernambuco informa que investiga o caso por meio da Delegacia de Boa Viagem. De acordo com informações preliminares, o rapaz teria sido agredido com um soco por um segurança de um shopping em Boa Viagem, caiu desacordado e foi encaminhado para a UPA da Imbiribeira, onde faleceu.

"O delegado Alfredo Jorge está realizando diversas diligências, já tendo ouvido o chefe do segurança do Shopping e com programação para mais oitivas", diz a Polícia por meio de assessoria. O delegado está de posse das imagens das câmeras do centro de compras, que serão analisadas pela equipe de investigação. A PCPE também aguarda o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML).