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O governador João Doria (PSDB) prorrogou ontem a quarentena no Estado de São Paulo por mais 15 dias. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus. Com a decisão, o isolamento social, que começou em 24 de março e terminaria hoje, foi estendido até 22 de abril. O anúncio foi feito em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes e contou com a presença do prefeito da capital Bruno Covas e de David Uip, chefe do Centro de Contingência da Coivd-19.

O decreto do governador determinou o fechamento do comércio e de serviços não essenciais, incluindo bares, restaurantes e cafés, que só podem funcionar com serviços de delivery. Já os estabelecimentos considerados essenciais, como farmácias e supermercados, podem manter as portas. A medida vale para todos os municípios do Estado de São Paulo.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, afirmou que estudos coordenados por epidemiologistas apontam que houve 56% de redução na mobilidade social do estado. No entanto, segundo ele, o ideal é um percentual acima de 60%.

Antes de anunciar a prorrogação da quarentena, o governador João Doria voltou a pedir que empresários não demitam funcionários durante o período. "Um apelo, façam todo o possível para não demitir. Compreendo as restrições atuais. Mas, mais do que nunca, seus funcionários e colaboradores esperam de vocês que exerçam sua responsabilidade social e seu lado humanitário. O sofrimento é de todos, mas principalmente dos que dependem do salário para sobreviver", disse.

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