Aproveitando que famílias estão em casa por conta do vírus, criminosos usam a deepweb (uma espécie de internet paralela) para acessar imagens internas das residências.
Segundo as investigações, os criminosos conseguem ter acesso, em tempo real, às filmagens das "babás eletrônicas" e dispositivos chamados de "câmeras IP", como aquelas de segurança residencial
A partir do momento em que conseguem êxito nas invasões, eles passam a ter acesso à rotina diária da família e, dessa forma, conseguem praticar outros crimes, como extorsão.
A investigação ainda está em curso e a PF desconfia que um número muito maior de cidades e famílias podem ter sido alvos. Para chegar aos invasores, os investigadores têm atuado em colaboração internacional com outras agências de segurança.
Por meio de sua assessoria, a corporação informou que investigações sobre autores, modus operandi e a possibilidade de existirem outras invasões seguem em andamento. "Por essa razão, a PF não comentará detalhes sobre a investigação. O objetivo neste momento é o de fazer um alerta à população", diz.