"Parabéns ao Conselho de Medicina do Amazonas que recomendou a cloroquina, inclusive para casos mais leves. É uma chance, uma oportunidade. Se você vai no médico, com toda certeza o médico vai ser favorável (ao uso do medicamento), porque o médico não abandona o paciente, mas o paciente troca de médico. Se você vai no médico e ele receita algo que você sabe que não vai dar certo, você tem o direito de trocar de médico, com todo respeito", disse Bolsonaro.
De acordo com o presidente da República, alguns governadores e prefeitos já estão com planos de começar a flexibilizar as ações de restrição no combate ao coronavírus. Um dos políticos que deve fazer isso logo, segundo Bolsonaro, é o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que esteve reunido hoje com o presidente. Segundo Bolsonaro, "ao que tudo indica, (o remédio) tem salvado vidas".
"Conversei com o doutor (Roberto) Kalil que confessou, falou, que usou a cloroquina, diferentemente daquele outro cara ligado ao governador", disse Bolsonaro citando o episódio do médico infectologista e coordenador do Centro de Contingência do Estado de São Paulo contra a Covid-19, David Uip, que preferiu não comentar se havia feito uso do remédio durante tratamento contra a doença. Bolsonaro, no entanto, não mencionou o nome de Uip.
Ontem, Uip pediu ao presidente que ele respeite seu direito enquanto paciente de não revelar o que usou durante seu tratamento, afirmando que respeitou Bolsonaro quando ele preferiu não mostrar os resultados de seus exames para covid-19.