No sábado, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, disse que a pasta pretendia espalhar "centros de coleta de emergência" por todo o Brasil para acelerar a realização de testes do novo coronavírus para casos leves. A ideia anunciada era fazer até 50 mil testes por dia. Hoje, o País tem feito apenas 4.200 testes diários, em média.
O plano do ministério prevê que um atendente, ou uma gravação, entre em contato com a população, por telefone, para checar a situação da saúde, sintomas e eventual necessidade de realização de teste. "A partir daí, seja por meio do robô ou de profissionais, pelo aplicativo ou na unidade de saúde, a pessoa vai ser orientada a procurar uma dessas unidades de coleta, a partir de seus sintomas", comentou Wanderson. "Na unidade, vai ser coletada a amostra da pessoa. O resultado vai chegar para ela em até 36 horas depois, pelo celular. Queremos que esse prazo seja até menor, de até 24 horas", acrescentou.
Segundo o secretário explicou, o teste de casos leves ainda não está funcionando porque depende da instalação de máquinas e do "parceiro privado que ganhar a concorrência pública" lançada para o serviço.