Witzel quer receber informações seguras de seus auxiliares, inclusive com relação aos hospitais de campanha, para analisar uma saída segura e gradual da quarentena. Segundo fonte próxima ao governador, não há ainda nenhuma decisão tomada quanto a esse processo.
O mandatário fluminense integra a frente formada por governadores, a maioria de oposição ao presidente Jair Bolsonaro, como o tucano João Doria (SP), em defesa das medidas de isolamento social para retardar a contaminação pela doença. A medida é recomendada por médicos e cientistas, para evitar uma sobrecarga nos sistemas de saúde por excesso de pacientes em curto espaço de tempo, o que levaria os hospitais a um colapso. O governador é crítico da postura de Bolsonaro, que defende o rápido fim da quarentena para que a economia não seja prejudicada.
Há duas semanas, ao renovar as medidas, Witzel suspendeu o isolamento em 30 cidades pequenas, do interior, onde não tinham sido registrados casos da doença.