Por

A saída de Sergio Moro, do Ministério da Justiça com acusações graves contra o presidente Jair Bolsonaro aumentará a pressão sobre o ministro da Economia, Paulo Guedes. O diagnóstico é de auxiliares do próprio titular da pasta. No mercado financeiro, a avaliação é a de que Guedes pode ser a próxima 'bola da vez'.

Antes da saída de Moro, Guedes já tinha alertado o chefe de que seu governo poderia cometer os mesmos erros de governos petistas, na economia, com o plano de obras públicas para alavancar o crescimento. Com a resistência do ministro aos planos desenvolvimentistas do presidente, bolsonaristas querem impor ao 'Posto Ipiranga' a pecha de 'inimigo dos pobres'.

Depois das quedas de Luiz Henrique Mandetta e Moro, Guedes entrou no processo de fritura de uma ala do governo por insistir no discurso de manutenção da sua política de ajuste fiscal pós-pandemia.

Integrantes da Casa Civil e auxiliares diretos de Bolsonaro têm reclamado da visão fiscalista do Ministério da Economia e da falta de um contraponto econômico, como havia antes da criação do superministério de Guedes.

A unificação dos ministérios da Fazenda e do Planejamento foi uma das condições para que Guedes aceitasse o convite de Bolsonaro para compor o governo.

Você pode gostar
Comentários